“Muitas vezes, basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta,
silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, amor que promove.” (Cora Coralina)

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina)

Viver unidos, ter tudo em comum, partilhar a sobriedade e a alegria eram características que identificavam os primeiros cristãos. A formação dessa “identidade cristã” é um grande desafio para nós evangelizadores de crianças e jovens, para nós pais.

“Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum; partilhavam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração.” (Atos dos Apóstolos 2,44-46)

Às vezes, quando lemos, na Palavra, como viviam os primeiros cristãos, parece-nos algo grande e distante demais para ser vivido, não é mesmo? Mas se o Senhor não tivesse a intenção de que vivêssemos essa unidade, essa alegria em nossas comunidades de Igreja e lar, esse texto não estaria na Bíblia, porque ela é Palavra de Deus para nós!

A nossa família é uma pequena comunidade cristã. Como escreveu Jean Vanier, “a comunidade é o lugar do perdão e da festa”. Essa festa, à qual se refere Vanier, não é somente aquela de fim de semana, de um aniversário, mas principalmente a celebração de estarmos sempre nos reconciliando, rindo ou chorando juntos, sentindo-nos bem uns com os outros, sendo uma família, enfim.

“Meu Deus, desde a eternidade o Senhor pensou em criar essas flores, para dar-me um sinal de Seu amor, a fim de que eu O ame.”

Um pequeno esforço pessoal de cada membro da família pode transformar uma casa, por mais humilde que seja, em um lar feliz. Não são necessários grandes gestos, o segredo está na constância e na perseverança. Se educarmos nossas crianças participativas na construção de um ambiente feliz, elas levarão essa experiência para os lares que vão construir um dia.