Tecnologias Digitais geram prejuízos na saúde e na educação do público infantojuvenil
Liana Nunes, direto de Brasília, com informações de Aline Imércio, direto de São Paulo
Cada vez mais, é comum ver uma criança assistindo a desenho, jogando no celular ou computador. As horas nas telas podem trazer problemas físicos e emocionais aos pequenos; já o sedentarismo, causado por esse brincar com as tecnologias digitais, pode fazer a criança perder massa muscular e ter lesões nos ossos. “Com essa realidade, elas estão mais propensas a ter riscos de fraturas e lesões corporais que levam a deformidades estruturais na coluna cervical, já que, muitas vezes, a criança fica com a cabeça pendida muito tempo no celular, por exemplo”, explica o ortopedista Alessandro Feliz. Além de problemas na coluna, esse público pode sofrer problemas na visão, no cérebro e no processo de alfabetização.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, para não existirem prejuízos, as crianças com idade de 0 a 1 ano não devem ser expostas às atividades nas telas. Já as de 2 a 5 anos devem ficar apenas uma hora por dia, e as de 6 até 10 anos de idade devem permanecer, no máximo, duas horas por dia, sempre com a supervisão de adultos.
Sobre este assunto, o programa Além da Notícia alerta pais e educadores sobre o impacto do uso das telas para crianças e jovens. O jornalista RONALDO DA SILVA entrevista o Pedagogo Francisco Augusto Aguiar e a Neuropediatra Juliana Parizoto para entender que prejuízos essas tecnologias digitais estão causando no público infantojuvenil. O programa vai ao ar nesta quinta-feira (31), às 22h, na TV Canção Nova e no canal do Youtube da emissora.
Foto: divulgação internet