Especialista comenta o uso de anticoncepcionais à saúde da mulher
O programa, desta terça-feira, 7, abordou o tema ‘Métodos Contraceptivos’. Para falar sobre isto, participaram da conversa a ginecologista Dra. Elizabeth Kipman, o psicólogo clínico Élison Santos, e o sacerdote Hélio Luciano.
Dra. Elizabeth relatou que muitas pessoas acham a opção de não usar os anticoncepcionais um dogma da Igreja, mas, segundo ela, não é somente isso. O uso deste método contraceptivo pode acarretar sérias complicações físicas.
“Quando ocorre a relação sexual, no período fértil, tem-se o óvulo no momento. Trinta minutos depois, a mulher está grávida. Se 30 minutos depois ela está grávida, como agirá a pílula do dia seguinte? Ela age impedindo a nidação [momento em que o embrião fixa-se no endométrio] e provocando o aborto precoce”, afirmou a doutora.
A médica destacou a proibição da pílula Diane, a qual ocasionou a morte de adolescentes na França. Ela ainda salientou que o consumo da “pílula do dia seguinte” acontece, principalmente, por jovens e adolescentes. Segundo ela, a juventude segue muito seus impulsos.
“A ‘cultura de morte’, teoricamente, fala muito de direitos, mas despreza a dignidade da pessoa humana. Ela ignora a vida que existe em cada pessoa desde a fecundação até a morte natural. Ela promove a ideia de liberdade que leva a uma deterioração pessoal. A Organização Mundial da Saúde (OMS), e não o Vaticano, mostra o índice de falha do preservativo tanto para a gravidez quanto para a AIDS”, explicou Elizabeth.
Já o psicólogo acredita que assuntos assim não são mais discutidos devido à cultura que faz com que as pessoas ‘fujam’ de responsabilidades. Ele explica que o “fugir” ocorre devido às novas obrigações criadas pela sociedade. Élison salientou que as pessoas têm seguido o que a mídia divulga, mas tudo isso possui um interesse comercial.
“A publicidade cria novas necessidades e todos querem trabalhar demais para ter dinheiro. É muito comum, no atendimento para casal, vermos que eles discutem por questões financeiras. Isso cria um estresse em ambos. Eles se estressam por se responsabilizarem demais com o trabalho e pouco com as relações familiares”, afirmou ele.