CNBB faz abertura da Campanha da Fraternidade 2014

Larissa Senne
Da Redação

Nesta Quarta-feira de Cinzas, 5 de março, dia em que a Igreja do Brasil celebra o início da Quaresma, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fará a abertura oficial da Campanha da Fraternidade de 2014, e a TV Canção Nova transmitirá este convite à conversão, oração e reflexão, a partir das 15h30.

Neste ano, a campanha aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, presidirá a cerimônia de abertura e lerá a mensagem do Papa Francisco para a campanha deste ano.

A escolha do tema surgiu com a proposta apresentada à CNBB por intermédio dos Grupos de Trabalho de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e de Combate ao Trabalho Escravo. Segundo pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgada em 2012, estima-se que cerca de 20,9 milhões de pessoas sejam obrigadas ao trabalho forçado e à exploração sexual no mundo, o que configura o tráfico humano.

A Organização das Nações Unidas (ONU), por meio do protocolo de Palermo (2003), define o tráfico de pessoas como “o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo-se à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração”.

A Campanha da Fraternidade de 2014 vai ajudar-nos a refletir sobre o assunto e a denunciar os abusos e crimes com gestos concretos, claros e pertinentes:

– Estar atento a pessoas que aliciam outras para o trabalho e atividades que não respeitam as leis trabalhistas e denunciá-las;

– Buscar em nossas relações trabalhistas a justiça e a honestidade com relação às leis trabalhistas e aos direitos dos trabalhadores;

– Educar para a liberdade, reconhecendo-nos como filhos e filhas de Deus, criados em dignidade e amor.

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