Os últimos trinta anos da vida da Beata Clélia Merloni (1861 – 1930) se alternam com uma história que se desenrola nos dias atuais, na escola das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, em Roma.

As duas histórias correm em paralelo e são representadas pelo mesmo elenco de atores. Os mesmos rostos, em roupas e papéis diferentes, significam que, além das diferenças externas de um mundo em constante mudança, as pessoas têm as mesmas fragilidades, as mesmas perguntas e os valores de referência não mudam e transcendem os séculos.

A parte do filme dedicada à Madre Clélia enfatiza as dificuldades que ela teve de enfrentar no contexto de situações que se sucedem e são vividas com coerência e coragem, sempre com foco no Perdão, na Humildade e na defesa da Verdade sem mediação. Três valores que representam os pilares sobre os quais se baseia toda a existência.

A história atual que se alterna com a história de época é fictícia, mas verídica, com um desenvolvimento narrativo de suspense policial e uma solução que visa surpreender o espectador.

As duas narrativas, que se originam e vivem em contextos e épocas muito diferentes, aproximam-se gradualmente à medida que o longa-metragem se desenvolve, até se tornarem assonantes em uma trama que transcende as dimensões de espaço e tempo e demonstra a universalidade do exemplo evangélico de Madre Clélia.