Papa Paulo VI, um novo santo para Igreja

Neste domingo, a Canonização de Paulo VI será celebrada pelo Papa Francisco e transmitida pela TVCN

Neste domingo, 14 de outubro, O Papa Paulo VI, que liderou a Igreja de 1963 até 1978, será canonizado. A Missa de santificação será celebrada pelo Papa Francisco e transmitida pela TV Canção Nova, às 13h.

Na sequência da Santa Missa de canonização, às 14h30, a TV Canção Nova exibirá o “Documentário Paulo VI”.

Papa Paulo VI, o mais novo santo da Igreja

Nascido na cidade italiana de Concesio, em 26 de setembro de 1897, Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini, desde cedo, teve sua vida sempre ligada à religião. Aos 19 anos entrou para o seminário, com o objetivo de tornar-se padre, o que concluiu quatro anos depois.

Seu notável talento para a vida religiosa o levou a uma ascensão no Vaticano; exercendo funções muito próximas ao papas Pio XI e Pio XII, onde, já em 1944, com 47 anos, trabalhava diretamente com Pio XII. No ano de 1958, quando o papa João XXIII foi eleito sacerdote de Pedro, Giovanni Montini recebeu também vários votos e, assim, em 21 de junho 1963, em novo Conclave, foi consagrado Pontífice da Igreja Católica.

Giovanni, 262º Papa da Igreja, escolheu como nome Paulo, sinalizando sua missão de pregar o Evangelho ao mundo. Missão essa que deixou marcado seu pontificado por mostrar a abertura de Paulo VI às viagens apostólicas, sendo o primeiro Papa a viajar de avião e a visitar os cinco continentes.

O Pontífice, que era muito mariano, publicou três encíclicas marianas, além de discursar e participar em diversos congressos marianos. Seu papado foi marcado pela abertura ao diálogo ecumênico com Ortodoxos, Anglicanos e Protestantes, que resultou em encontros e acordos históricos.

Enquanto rezava, no dia 06 de agosto de 1978, Papa Paulo VI faleceu; e foi sucedido por João Paulo I. Seu processo de beatificação começou em 1993 e, em 2014, foi beatificado pelo Papa Francisco que o chamou de ‘Papa da Modernidade’.

Humanae Vitae

Em julho de 1968, Papa Paulo VI publicou a encíclica ‘Humanae Vitae’, que exortava sobre o tema do controle de natalidade, métodos contraceptivos e aborto. Com o subtítulo ‘Sobre a regulação da natalidade’, a carta é a base do posicionamento da Igreja sobre os temas até os dias atuais.

No documento, o Santo Padre fala sobre o sagrado do casamento e pontua o parecer da Igreja contra os métodos contraceptivos artificiais e como a geração da vida é a forma do amor de Deus na vida do casal.

Fazendo referência à encíclica de João XXII, Paulo VI lembra que “A vida humana é sagrada: mesmo a partir da sua origem, ela exige a intervenção direta da ação criadora de Deus”.

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