Eliana Sá fala das lutas e vitórias alcançadas pela emissora de televisão durante esses 24 anos de existência
Letícia Barbosa e Roselaine Iria
Da Redação
A TV Canção Nova completa 25 anos de existência no dia 8 de dezembro. Em homenagem a essa data tão especial, a equipe de produção do site da emissora tem publicado diversas entrevistas com personalidades que marcaram a história da emissora católica. A entrevistada desta semana é a missionária Eliana Sá, que acompanhou o início de tudo com a aquisição da geradora da TVCN.
A missionária contou que, nesse período, a Canção Nova dispunha apenas da rádio para realizar trabalhos na área de comunicação. Depois com a aquisição da televisão, surgiram os primeiros programas, dentre os quais o “Juntos Somos Mais”, apresentado por ela na época. A atração era concluída com a oração do Terço da Misericórdia, que hoje tem um programa homônimo. Tempos depois, os missionários Cleto e Maria Renata assumiram o programa [Juntos Somos Mais], e Eliana passou a apresentar o Terço da Misericórdia, exibido às 15 horas.
“Lembro-me do nosso estúdio, improvisado no Salão Salete; o tratamento acústico era o edredom no teto, e o fundo musical era o canto dos passarinhos. Os nossos cenários eram muito simples e improvisados. Fomos nos aprimorando, mas sempre priorizando o conteúdo, que é a evangelização”, explicou a missionária.
Eliana afirma ficar impressionada com o poder de uma oração tão simples como o terço ensinado, pelo próprio Jesus, a Santa Faustina. E revela que os dois pedidos mais frequentes encontrados na caixinha de oração [diante da qual ela e o sacerdote rezam o Terço da Misericórdia] são referentes ao câncer e à depressão. Salientando que foram duas enfermidades enfrentadas por ela própria; sendo que ainda faz tratamento contra a depressão.
“Vivenciar o que o povo de Deus passa na própria carne é algo singular. Sofrer a dor do povo que reza comigo é muito significativo para mim”, destacou a missionária. E recorda que tudo era muito simples no princípio e que o esforço dos missionários em evangelizar era tão grande que ultrapassava os limites humanos. E que todas as técnicas foram aprendidas com a prática e muita dedicação. Destacando que o monsenhor Jonas sempre afirmava a todos da equipe que eles “não eram apresentadores, mas sim, evangelizadores que usavam a TV”.
Confira o áudio desta entrevista